SAPATAS ISOLADAS
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SAPATAS ISOLADAS
Prezados colegas,
Saindo um pouco da seara político-econômico-social, gostaria de dividir com os colegas duas planilhas que desenvolvemos aqui no escritório tratando de sapatas e cálices pré-moldados.
Elas não são tão gráficas, na verdade não são nada gráficas, mas são, acredito, de fácil entendimento.
Seria muito construtivo receber críticas das mesmas.
A planilha com cálices deve ter as cargas inseridas nos campos específicos da aba cálices. O volume do cálice já será considerado na aba de sapatas.
As sapatas são dimensionadas considerando um gama c de 1,4 para o concreto e gama n de 1,2.
Fazendo o comparativo com o programa de sapatas do TQS, notei divergências quando existe tensão negativa.
Isto se deve ao fato de o TQS desconsiderar a região com tensão de tração e buscar uma nova configuração de tensões, limitando a tensão mínima à zero.
Considero que esta consideração está correta, mas ainda não implementei isso nas planilhas.
Sugiro que caso alguém venha à utilizar esta planilha limite seu uso à tensões de compressão ou com pouca tração, limitando a tensão máxima à uns 90% do previsto.
Outra coisa que observei que diferia demais do TQS é a armadura.
Fui esmiuçar o relatório e notei que o TQS estava usando um rho mínimo de 0,282% da seção para um fck de 40Mpa.
Ao verificar o manual, observei que ele indica que, caso o valor do rho mínimo não seja fornecido, ele usará a expressão 0,706*fck/1000 (Mpa).
Novamente falei com o suporte e fui informado do seguinte:
“Com relação a taxa mínima, segundo me lembro, a décadas atrás era comum a utilização da formula As = 0,34 * M / H para o cálculo da armadura mínima, onde M seria o momento de fissuração. O momento de
fissuração era calculado como 1,2 * fctk * W. Fazendo algumas simplificações chega-se no valor de As = 0,706 * B * H * fck.”
A NBR 6.118/2014 em sua tabela 17.3 nos dá o valor do rho mínimo para cada fck, e para o mesmo fck, a diferença é muito grande.
Na planilha que desenvolvemos está sendo utilizado o valor da NBR 6.118/2014. Gostaria da opinião dos colegas acerca desse ponto.
Agradeço antecipadamente o auxílio dos que puderem criticar construtivamente.
Estamos desenvolvendo algo para blocos também. Quando finalizarmos, enviarei para que os colegas possam proceder da mesma forma.
Atenciosamente,
Márcio Cunha
Recife/PE
Cel: (081) 99625-9130
Skype: engmarciocunha
Saindo um pouco da seara político-econômico-social, gostaria de dividir com os colegas duas planilhas que desenvolvemos aqui no escritório tratando de sapatas e cálices pré-moldados.
Elas não são tão gráficas, na verdade não são nada gráficas, mas são, acredito, de fácil entendimento.
Seria muito construtivo receber críticas das mesmas.
A planilha com cálices deve ter as cargas inseridas nos campos específicos da aba cálices. O volume do cálice já será considerado na aba de sapatas.
As sapatas são dimensionadas considerando um gama c de 1,4 para o concreto e gama n de 1,2.
Fazendo o comparativo com o programa de sapatas do TQS, notei divergências quando existe tensão negativa.
Isto se deve ao fato de o TQS desconsiderar a região com tensão de tração e buscar uma nova configuração de tensões, limitando a tensão mínima à zero.
Considero que esta consideração está correta, mas ainda não implementei isso nas planilhas.
Sugiro que caso alguém venha à utilizar esta planilha limite seu uso à tensões de compressão ou com pouca tração, limitando a tensão máxima à uns 90% do previsto.
Outra coisa que observei que diferia demais do TQS é a armadura.
Fui esmiuçar o relatório e notei que o TQS estava usando um rho mínimo de 0,282% da seção para um fck de 40Mpa.
Ao verificar o manual, observei que ele indica que, caso o valor do rho mínimo não seja fornecido, ele usará a expressão 0,706*fck/1000 (Mpa).
Novamente falei com o suporte e fui informado do seguinte:
“Com relação a taxa mínima, segundo me lembro, a décadas atrás era comum a utilização da formula As = 0,34 * M / H para o cálculo da armadura mínima, onde M seria o momento de fissuração. O momento de
fissuração era calculado como 1,2 * fctk * W. Fazendo algumas simplificações chega-se no valor de As = 0,706 * B * H * fck.”
A NBR 6.118/2014 em sua tabela 17.3 nos dá o valor do rho mínimo para cada fck, e para o mesmo fck, a diferença é muito grande.
Na planilha que desenvolvemos está sendo utilizado o valor da NBR 6.118/2014. Gostaria da opinião dos colegas acerca desse ponto.
Agradeço antecipadamente o auxílio dos que puderem criticar construtivamente.
Estamos desenvolvendo algo para blocos também. Quando finalizarmos, enviarei para que os colegas possam proceder da mesma forma.
Atenciosamente,
Márcio Cunha
Recife/PE
Cel: (081) 99625-9130
Skype: engmarciocunha
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